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sexta-feira, 16 de julho de 2010

Estrelas *-*


– À noite, tu olharás as estrelas. Aquela onde moro é muito pequena, para que eu possa te mostrar. É melhor assim. Minha estrela será pra ti qualquer uma das estrelas. Assim, gostarás de olhar todas as estrelas... Serão, todas, tuas amigas. E, Também, eu te darei um presente...

    Ele riu outra vez.
- Ah! Meu caro, meu querido amigo, como eu gosto de ouvir esse riso!
- Pois é ele o meu presente... Será como a água...
- Que queres dizer?
- As pessoas vêem estrelas de maneiras diferentes. Para aquelas que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para os sábios, elas são problemas. Para o empresário, era ouro. Mas todas essas estrelas se calam. Tu, porém, terás estrelas como ninguém nunca as teve...
- Que queres dizer?
- Quando olhares o céu de noite, estarei habitando uma delas, e de lá estarei rindo; então, será pra ti, como se todas as estrelas rissem! Desta forma, tu, somente tu, terás estrelas que sabem rir!
   E ele riu mais uma vez.
- E quando estiveres consolado (a gente sempre se consola), tu ficarás contente por me teres conhecido. Tu serás sempre meu amigo. Terás vontade de rir comigo.

E às vezes abrirás tua janela apenas pelo simples prazer... E teus amigos ficarão espantados de ver-te rir olhando o céu. Tu explicarás então: “Sim, as estrelas, elas sempre me fazem rir” E eles te julgarão louco. Será como uma peça que te prego
...

                                         (O pequeno principe)

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